La reproduction interdite (René Magritte, 1937) eu já me virei e revirei tantas vezes que hoje eu sou o reverso do inverso do avesso, tenho um medo paradoxal que fica entre a durabilidade e a eternidade desse processo, é maravilhoso mudar constantemente, mas receio acabar sem base nenhuma sobre meus pés, tenho um sentimento de desprendimento tão forte em mim que se levado às últimas consequências me abrigarei no meio do mato, num cantinho isolado do sertão, algo impensável para alguém que não tem vergonha de declarar o seu amor pelas pessoas que enchem sua vida de sentido e graça